Começo da decada de 70, o Brasil vivia seu apice em criatividade no mundo dos automoveis. Carros como Malzoni, Furia-FNM, JK2000, e tantos outros faziam a cabeça dos brazucas, mas havia um em especial, um pequeno automovel chamado PUMA.
Pra quem não lembra o Puma surgiu da ideia de Rino Malzoni, pois o DKW Puma VW de 1966, é uma evolução de rua do GT Malzoni ( fabricado pela Luminari em versão de rua, mas com o nome DKW ) que foi vencedor em pistas brasileiras nas mãos de Bird e Marinho, e que trazia a maoir revolução em questão de motores no Brasil. Do pequenino 2 tempos do Belcar e da Vemaguete se tiravam escandalosos 100 cv's, o que pra um motor desses, com 3 cilindros e 998cm³ era o maximo do maximo ( claro sem as modificações que existem hoje )! Um tempo apos o lancamento do Puma a Luminiari, que produzia os modelos desde o Gt Malzoni, teve uma renomeação para Puma.
Mas voltemos ao Espartano. Desde que o Malzoni foi criado, a designação "Espartano" estava sendo usada em modelos de corrida da divisão Vemag. O apelido trazia a significação de o carro ser mais leve, tinha a fibra mais fina, e compartimento do motor mais a mostra, com vigia aumentada ( problema resolvido apos reclamações de mecanicos, pois o motor estava em local muito "apertado" ), alem disso podia-se optar pelo capo mais alto para comportar um tanque com 80 litros para corridas de longa duração. Para homologar o modelo foi muito facil, pois na época o Brasil não exigia produção em linha do modelo.
Espartano #48, o primeiro com capô alto, este pertencente a equipe MM/ piloto Angi Munhoz |
A Puma oferecia o Espartano simples, ou com configurações escolhidas pela equipe e/ou piloto que comprasse o modelo. Saindo de cara na Divisão 2 ou GT brasileira, o espartano mostrava logo que não era como um Puma de rua, alem disso, que era violento como devia ser um carro de competição. Muitos dos Pumas Espartanos não eram de "nascimento", e sim modificados em mecanicas, seguindo a receita da fabrica.
O modelo base para ele era o GT 1968-71, que talvez fosse o modelo mais lindo que a Puma já fabricou, mais que o proprio GTB. O motor era o 1200 vw ou 1500vw que eram usados nos modelos de rua, alias para a rua alguns pouquissimos espartanos foram. Como o motor 1200 era limitado, alguns pilotos chegaram a optar por um 1800, porem a procedencia deste não possui confirmações. Muito polemico o espartano participou de provas de longa duração desde 1968, destas haviam em Brasilia, Salvador São Paulo e tantas oputras grandes cidade e capítais do país, tanto que nos 500km de Salvador, o espartano ou "tubarão" foi desclassificado quando tentou ultrapassar um fusca que o fechou a passagem. A direção daquele Puma estavam Norman Casari e Lulu Geladeira. As vitorias foram muitas na Divisão 2 e mais ainda na Divisão de Novatos e Estreantes entre 1971-72.
O modelo base para ele era o GT 1968-71, que talvez fosse o modelo mais lindo que a Puma já fabricou, mais que o proprio GTB. O motor era o 1200 vw ou 1500vw que eram usados nos modelos de rua, alias para a rua alguns pouquissimos espartanos foram. Como o motor 1200 era limitado, alguns pilotos chegaram a optar por um 1800, porem a procedencia deste não possui confirmações. Muito polemico o espartano participou de provas de longa duração desde 1968, destas haviam em Brasilia, Salvador São Paulo e tantas oputras grandes cidade e capítais do país, tanto que nos 500km de Salvador, o espartano ou "tubarão" foi desclassificado quando tentou ultrapassar um fusca que o fechou a passagem. A direção daquele Puma estavam Norman Casari e Lulu Geladeira. As vitorias foram muitas na Divisão 2 e mais ainda na Divisão de Novatos e Estreantes entre 1971-72.
O Espartano de Jose Martins na Novatos e Estreantes. |
Com a implantação do Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte em 1971, o Puma VW em sua versão Espartana torna-se o carro de eleição daqueles que pretendiam iniciar-se nas corridas com um carro competitivo.
É desta época (1970 e 71) que destacam-se os carros de Luis Felipe Gama Cruz (#63) e José Pedro Chateaubriand (#73); Benjamin Rangel, Miguel Lafer, Aldo Pugliesi, Luis Carlos Sansone, Ariberto Iasi, Jacinto Tognato, Waldemir Costa, Artur Bragantini, Plínio Riva Giosa, Edson Yoshikuma e Ricardo di Loreto foram alguns dos pilotos que utilizaram o Puma GT nas pistas.
Paulo Gomes/Sérgio Louzada, Mil Milhas, 1970 |
Com a chegada da Divisão 3 e de novos prototipos de GranTurismo com chassi e carrocerias importadas, o Puminha começa sair de foco e tristemente fechar sua carreira sem mais outras vitorias. Depois da fabrica se preucupar com a fila de produção do modelo que beirava a espera de 12 meses e sem mais onde o carro correr, a produção foi finalmente abando nada e encerrada.
Sabe-se que mais ou menos 10 espartanos de pista foram feitos pela fabrica da Puma. Muitos eram preparados em mecanicas como dito antes. O mais famoso dels o espartano n° 48, foi vendido pelo medico Jose Martins, seu ultimo piloto, porem este puminha terminou sua rodagem em um acidente de rua. As ultimas informações de um espartano original de corrida vem de Brasilia, mas não há confimações.
Nos dias de hoje são raras as pessoas que conhecem um, ainda mais sendo jovens estes, pois com a chegada de Lola's, Ferrari's e Corvette's, o pequeno guerreiro foi esquecido no tempo, mas para nos sera sempre eterno!
Assinado: Renan Mendes
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